Disney em curiosidades - Parte 3


Walt Disney em foto com Mickey, Pato Donald e Pateta feitos em pelúcia
A maior parte das biografias segue um básico roteiro para traçar toda (ou não) a vida de alguma pessoa. Esta Observação não! A ideia é seguir um modelo diferenciado, ainda mais por tratar de uma personalidade que não gostava de seguir regras e padrões: WALT DISNEY.

O modelo utilizado aqui seguirá a linha de curiosidades a respeito de sua vida, tendo como base três livros: Walt Disney – O triunfo da imaginação americana, de Neal Gabler, Walt Disney – Prazer em conhecê-lo e A Magia do Império Disney, ambos de Ginha Nader.

Cada capítulo, intitulado com uma curiosidade sobre sua vida e obra, é composto do contexto histórico no qual ela está inserida, sua relação com Walt e uma explicação da curiosidade, seja ela verdadeira ou não. O objetivo é tentar abranger as diferentes áreas de atuação do produtor e identificar seu legado.

Nesta TERCEIRA parte teremos:
- Curiosidade 5: Walt Disney presenteou seu irmão com um cachimbo da paz
- Curiosidade 6: Os quadrinhos Disney não são mais produzidos nos Estados Unidos
- Curiosidade 7: Brasília foi cogitada para receber a segunda Disneylândia

CURIOSIDADE 5: WALT DISNEY PRESENTEOU SEU IRMÃO COM UM CACHIMBO DA PAZ

Disney: A Família.
Flora e Elias Disney, pais de Walt Disney
Flora e Elias Disney
Walter Elias Disney nasceu em Chicago, no dia 5 de dezembro de 1901. Ele era o quarto filho de Flora e Elias Disney, protestantes da Igreja Congregacionista. Ciente de que a cidade não era boa para criar seus filhos, o casal mudou-se para uma fazenda em Marceline, no Missouri.

O local representou para Walt o símbolo de seus anos felizes, uma lembrança que o acompanhou por toda a vida. Anos mais tarde, quando construiu a Main Street da Disneylândia, Marceline foi sua inspiração. Foi nessa época também que começou a desenhar.

Quando o trabalho começou a ficar escasso, Elias passou a ficar cada vez mais irritadiço e mal-humorado, o que só piorou com a decisão de seus dois filhos mais velhos, Ray e Herbert, de fugirem para Kansas City.

A família inteira se mudaria em 1910 para Kansas após Elias vender a fazenda e adquirir a distribuição do jornal Kansas City Star.

Foto de Walt Disney ainda jovem
Walt Disney ainda jovem
Walt, então com nove anos, e seu irmão Roy (oito anos mais velho) viram-se obrigados a trabalhar com seu pai na distribuição, acordando diariamente às 5h30 da manhã, mesmo sob chuva ou neve. Depois voltavam para casa, tomavam café da manhã e depois partiam para a escola. À tarde, faziam a entrega da edição vespertina.

A mágoa que Walt teve de seu pai ficou guardada até a morte deste. Sua mãe, no entanto, com quem sempre demonstrara carinho especial, ficou marcada na sua memória por um acidente trágico.

Em 1938, depois de muita insistência de seus filhos, Elias e Flora resolveram se mudar para Hollywood. Roy e Walt compraram uma casa que concordasse com o gosto dos pais. Ela tinha três quartos, dois banheiros, uma sala de estar e uma garagem dupla, além de um bom sistema de calefação.

Walt Disney e Lilian Bounds Disney, que teria dado a ideia de mudar o nome de Mortimer para Mickey
Walt e Lilian (a ideia de mudar o nome do rato
Mortimer para Mickey teria partido dela)
Em novembro daquele ano, um mês depois de se mudarem para a casa nova, a caldeira de gás da casa estava apresentando problemas e Walt mandara um empregado do estúdio para consertá-la. O conserto não foi bem feito e, numa manhã, o gás começou a escapar, espalhando-se pela casa. Os pais passaram mal e desmaiaram. Foram levados para fora pela empregada e pelo vizinho, que ainda tentou respiração artificial em ambos. Elias reviveu, Flora não. Morreu envenenada pelo dióxido de carbono do aquecedor com defeito.

Walt sentiu-se muito mal. Primeiro por ter sido o principal responsável pela vinda dos pais para Hollywood e depois por ter sido um erro de um funcionário de seu estúdio.

Já no lado amoroso, Walt casou-se em 13 de julho de 1925 com a pintora de seu estúdio Lillian Bounds e ficaram juntos até sua morte. No mundo cheio de divórcios e escândalos de Hollywood, como brinca a pesquisadora Ginha Nader, “os Disney eram um contrapeso no outro prato da balança”.

Walt Disney com suas filhas Sharon e Diane, quando elas ainda eram crianças
Walt com as filhas Sharon e Diane
Em 1933, depois de Lillian sofrer dois abortos espontâneos, eles conseguiram finalmente ter uma criança, uma menina chamada Diane Marie Disney. Depois de um novo aborto em 1936 decidiram adotar outra menina, Sharon Mae. Pais devotados, não faziam nenhuma distinção entre ela e Diane, e Walt sempre tinha raiva ante qualquer menção a ela ser adotada.

Diane casou-se em 1954, aos 21 anos, com Ron Miller, um colega da Universidade do Sul da Califórnia. Cinco anos mais tarde, foi a vez de Sharon casar-se com Bob Brawn, um jovem arquiteto de Kansas City.

Ron trabalhou algum tempo para o sogro, mas, convocado pelo Exército, abandonou a empresa. Depois foi jogar futebol pelos Los Angeles Raws. Walt, que o considerava um filho, acabou trazendo-o de volta. Ron viria a se tornar depois de alguns anos o presidente do Walt Disney Productions.

Sobre a curiosidade:
Walt e Roy Disney, donos dos estúdios Disney
Ainda que sócios e irmãos, a relação entre Roy e Walt dentro da empresa era sempre tensa, principalmente depois de Roy ter assumido o braço financeiro do estúdio. No entanto, este sempre desejou o melhor para Walt.

Quando tentou adquirir os direitos dos livros de Oz do falecido L. Frank Baum, Roy descobriu que os herdeiros de Baum não tinham aqueles direitos. Surpreso, e com receio de que o mesmo acontecesse com seu irmão, convenceu os acionistas da Walt Disney Productions a pagar pelo direito do uso do nome de Walt Disney. Com isso, Walt ganhou espaço para montar a WED, braço da companhia que serviria para criar seus projetos, como Disneylândia, Walt Disney World e EPCOT.

No entanto, quando o contrato estava para ser renovado, em 1961, Walt passou a querer cobrar mais alto pelo direito do uso de seu nome. Em partes, porque esperava mais verba para investir na WED. A briga chegou a tal ponto que Walt e Roy somente se falavam por meio de suas secretárias.

Roy O. Disney em discurso de abertura da Walt Disney World
Roy O. Disney discursa na abertura da Walt Disney World.
Seu irmão havia morrido recentemente.
A briga durou meses, período em que Walt se sentia ferido e Roy protestava que apenas tentava proteger Walt e a companhia de acionistas descontentes.

A conciliação partiu de Roy que entrou na sala de reuniões ao lado de seu escritório e interrompeu uma discussão particularmente acesa de seus negociantes: “Nenhum de nós estaria nesses escritórios se não fosse Walt. Todos os seus empregos, todos os benefícios que vocês têm, tudo veio de Walt e de suas contribuições”.

Quando as negociações foram encerradas, Walt havia conseguido quase tudo o que queria e em junho, no aniversário de Roy, mandou ao seu irmão um cachimbo da paz com um cartão: “É maravilhoso fumar o cachimbo da paz com você novamente – as nuvens que ele levanta são muito bonitas. Penso sobre nós ao longo dos anos – construímos alguma coisa – houve um tempo em que não podíamos pedir emprestados mil dólares, e agora entendo que devemos 24 milhões!”.

CURIOSIDADE 6: OS QUADRINHOS DISNEY NÃO SÃO MAIS PRODUZIDOS NOS ESTADOS UNIDOS

Contexto histórico: A produção de quadrinhos com personagens do grupo Disney
Os quadrinhos Disney começaram a ser publicados a partir da década de 1930. Eram produzidos por artistas do próprio estúdio e distribuídos pela King Features, a mesma que licenciava Popeye, Flash Gordon, Betty Boop, entre outros. A primeira tira de Mickey Mouse está datada em 13 de janeiro de 1930.
Capa da revista Walt Disney's Comics and Stories 2, com data de novembro de 1940
Walt Disney's Comics and Stories #2
(datada de novembro de 1940)

Também foram populares à época quadrinhos dominicais de filmes da Disney, como Branca de Neve e os Sete Anões e Pinóquio, em parte, para divulgar os filmes.

Entre 1960 e 1987, a Disney passou a oferecer aos jornais anualmente um especial de férias, em tiras dividas por três semanas, terminando no dia 25 de dezembro. A brincadeira das histórias ficava por conta de encontros dos personagens do estúdio, como o Lobo Mau e as fadas da Bela Adormecida.

Outros personagens que ganharam espaço nos jornais foram: Sinfonias Ingênuas, Tio Remus e seus contos de Brer Rabbit (ambos personagens de A Canção do Sul), As Aventuras da Vida Real, O Ursinho Pooh e Os Ursinhos Gummi.

Em 1940, as revistas em quadrinhos dos personagens Disney passaram a ser publicadas pela Western Publishing. A publicação, de início, foi um sucesso imediato. No entanto, a parceria começou a patinar com a queda nas vendas a partir dos anos 1970, sendo finalizada em 1984, com a descontinuidade das publicações.

Posteriormente, os quadrinhos Disney ganharam espaço na Gladstone Publishing, mas sem a mesma popularidade nos Estados Unidos, teve três séries na editora: 1986-1990, 1993-1998 e 2003-2008. Após a última série a publicação foi novamente descontinuada, por conta da licença não ter sido renovada.

Disney:
As histórias em quadrinhos nunca estiveram no foco de Walt Disney. Tanto na biografia realizada por Neal Gabler quanto na de Ginha Nader não há nenhuma menção a participação, ou mesmo empenho, do produtor de investir nessa área.
Foto de Walt Disney com Adolfo Aizen, o primeiro a publicar seus personagens no Brasil
Walt e o editor Adolfo Aizen, em
visita do produtor ao Brasil

No entanto, isto não quer dizer que Disney menosprezada as HQs e nem que desconhecia o poder dos quadrinhos em promover seus personagens.

Em 1940, ainda superando a greve recém-terminada no estúdio, Walt foi procurado pelo Office of the Coordinator of Inter-American Affairs (Escritório do Coordenador de Assuntos Interamericanos), criado no mesmo ano com o intuito de promover as relações ente os Estados Unidos e a América Latina. Disney partiu em agosto de 1941 com destino à Belém. Posteriormente, Rio de Janeiro e outros países da América do Sul.

E foi no Rio que fez questão de encontrar com um dos históricos editores brasileiros de histórias em quadrinhos, Adolfo Aizen – na época dono do Grande Consórcio de Suplementos, que publicava entre outras revistas Fantasia para Colorir a Disney –, e conhecer o método de produção das HQs no Brasil.

Uma foto onde entregava um exemplar da revista a Walt pessoalmente ficou no escritório de Aizen até a sua morte.

Sobre a curiosidade:
Em outubro de 2009, a editora BOOM! Studios retomou a publicação de histórias dos personagens clássicos. Mas diferente do que foi feito anteriormente, sem histórias produzidas nos Estados Unidos, importando-as da Disney Itália.

A editora norte-americana alegou em uma entrevista ao site Bleeding Cool que por conta da falta de popularidade dos quadrinhos Disney nos Estados Unidos preferiu não arriscar em primeiro momento na publicação de histórias produzidas pelos artistas do estúdio. A exceção ficou por histórias de personagens da Disney Pixar. O contrato acabou encerrado após o grupo comprar a editora Marvel Comics, mas até o momento não foi publicado mais nenhuma revista da linha.

No entanto, em outros países isso é diferente.
Montagem com capas de revistas Disney pelo mundo
HQs Disney pelo mundo. Na sequência: Estados Unidos, Itália, Japão,
Dinamarca, Noruega, Alemanha, França, Grécia, Turquia e Brasil

Entre 1962 e 1990, com a queixa de estrangeiros com o pouco material original da Western Publishing para ser publicado, a Disney criou um departamento para criar histórias em quadrinhos exclusivamente para o mercado externo. Chamava-se Disney Studio Program.

Além disso, também houve abertura por parte do estúdio em firmar contrato com editoras e estúdios estrangeiros para produção e publicação de material em seus próprios países. Foi o caso da Dinamarca (pela Egmont), Alemanha (primeiro pela Bollman, depois Egmont Ehapa), Itália (Disney Itália), Holanda (Sanoma), França (Comicup), Brasil (Abril), entre outros.

A maioria destes países, principalmente Itália e Dinamarca, mantém até hoje a produção de histórias em quadrinhos Disney. O Brasil descontinuou sua linha de produção no começo do século XXI.

CURIOSIDADE 7: BRASÍLIA FOI COGITADA PARA RECEBER A SEGUNDA DISNEYLÂNDIA

Contexto histórico: A (não) origem dos parques de diversão
Não é certo quando os parques de diversões tiveram início. Apenas o que ficou claro durante a pesquisa é que os primeiros parques, compostos basicamente por carrosséis e outros brinquedos, tinham como único público-alvo as crianças.

Dados da Economics Research Association revelam que em 1990 existiam cerca de 225 parques em todo o mundo e em 2000 o número ampliou-se para 340. Neste período foi o continente asiático que verificou um maior crescimento, de 60 parques passaram para 120 e é a região que terá um crescimento mais acentuado nos próximos anos.

Foto de Walt Disney brincando com a locomotiva montada em sua casa
Walt com amigos na locomotiva que montou em volta
da sua própria residência
Disney:
Quando começou a se desinteressar pelo estúdio, Walt passou a se aproximar mais da família. Em 1947, visitou uma feira de locomotivas e ficou fascinado. Decidiu que compraria uma para instalar no estúdio e deixar aberta a visitantes. No entanto, a proposta não foi bem recebida nem por Roy, nem por Lillian.

Em 1950, com a mudança de sua residência para Carolwood Drive, na parte sofisticada de Holmby Hills, Walt resolveu montar um espaço para seu trem. E desde então começou a colecionar miniaturas a fim de montar uma apresentação ao redor do país mostrando minicidades.

Mas foi um final de semana, quando levava suas filhas para se divertir em um parquinho, que Walt teria uma ideia genial. Ele observou que todos os brinquedos do local visavam apenas a diversão das crianças e não havia nada para os adultos e seus filhos se divertirem juntos. Um lugar para a família.

Aproveitando-se da criação da WED, que inicialmente iria proteger os interesses de Walt Disney e também manter para a companhia os direitos sobre seu nome, Walt achou uma boa utilidade para a nova empresa. A WED seria o lugar onde ele poderia germinar e crescer. Logo, começou a contratar funcionários do estúdio – entre eles os diretores de arte Dick Irvine e Martin Davis – para a criação de um enorme parque de diversões que chamaria de Disneylândia.

Walt também contratou o consultor Harrison Price da Stanford Research Institute para medir uma área adequada para localizar o parque temático baseado no crescimento potencial da área. Com o relatório de Price, a WED adquiriu 160 acres dos laranjais e nogueiras, em Anaheim, sudeste de Los Angeles, na vizinha Orange County.

Sem dinheiro para começar a construir o projeto, Disney viu na televisão uma forma de financiamento em troca de um contrato para um programa. E eles ainda usariam a televisão para divulgar em grande escala a existência do parque. O acordo com American Broadcasting Company (ABC) foi fechado em 1954, com o programa Disneylândia estreando em outubro do mesmo ano.

Logo do programa Disneyland na ABC
Logo do programa Disneyland na ABC
Durante os primeiros cinco anos do seu funcionamento, a Disneylândia foi controlada pela Disneyland, Inc., que era de propriedade conjunta da Walt Disney Productions, WED, Publishing Ocidental e ABC. Em 1960, a Walt Disney Productions comprou a última parte que lhe faltava, da ABC (ela já havia comprado as referente a Publishing Ocidental e WED), tomando o controle total.

Segundo os empregados mais antigos do estúdio, a Disneylândia tinha se tornado mais importante para Walt que seus filmes.

A construção começou em 18 de julho de 1954 e custou aproximadamente U$ 17 milhões para ser concluída – estourando todos os orçamentos – e inaugurada exatamente um ano depois. Durante todo o período de construção, o projeto era visto em Hollywood como “a grande tolice Disney”, informa a pesquisadora Ginha Nader.

Para a inauguração, a WED mandara imprimir 15 mil convites, a capacidade máxima estimada do parque, mas logo se descobriu que pessoas haviam falsificado ingressos. Um homem chegou a encostar uma escada na cerca e deixava as pessoas passarem por cinco dólares cada. A equipe tentou organizar a multidão, abrindo e fechando os portões a intervalos de 20 minutos, mas assim mesmo a pressão do número de pessoas sobrepujou o tamanho das instalações. Van Arsdale France, que havia treinado a equipe, achou que 28 mil pessoas ao todo entraram no parque.

Apesar da catastrófica inauguração, Walt sabia que seu sonho já era realidade. Embora a Disneylândia tivesse tido um extraordinário sucesso desde os primeiros meses, ele nunca deixou de aperfeiçoá-la. Já em 1959, o parque recebeu sua primeira ampliação.

Foto da Disneylândia na Califórnia
Disneylândia na Califórnia
Decorrida a primeira década, as vendas haviam quadruplicado e o parque já representava um investimento de mais de US$ 50 milhões. Sua fama havia percorrido o mundo, atraindo visitantes de sessenta nações e de todos os Estados norte-americanos.

Logo após a inauguração da Disneylândia, Walt foi bombardeado com perguntas sobre se construiria outro parque temático, mas sempre negava a existência de planos. Embora ele já tivesse algo em mente.

Desde o início, quando contemplou pela primeira vez a ideia de outro parque temático, um de seus locais mais lógicos seria a Flórida, em grande parte por causa do clima e, já em 1959, Walt disse honestamente a um repórter do Miami Herald que havia passeado de carro pelo estado e chegado à conclusão que lá seria melhor que a Califórnia em muitos aspectos.

Foto da Walt Disney World na Flórida
Walt Disney World na Flórida
A partir de 1964, o Grupo Disney começou a comprar terras na Flórida central. Eram pântanos com ciprestes situados a cerca de 50 quilômetros a oeste da cidade de Orlando. Toda a transação imobiliária estava sendo realizada no mais absoluto sigilo. 114 emissários de Walt partiram de vários pontos do País sem que um tivesse conhecimento do outro. Compravam lotes de terra em nome de empresas diferentes, orientados pelo governador Haydon Burns, que, entusiasmado com a vinda da Disney para a Flórida, vislumbrava o progresso e o crescimento traria para o Estado. Concluída a compra, todos os lotes foram transferidos para a Walt Disney Productions, em uma operação que se transformou na maior transação imobiliária particular dos Estados Unidos.

Logo após o anúncio oficial de que Disney se instalaria na Flórida, começaram a ser desenvolvidos os projetos do novo complexo de lazer. Todos os planos, porém, ainda estavam na prancheta quando Walt foi diagnosticado com câncer no pulmão.

Sobre a curiosidade:
Quando ainda estava se decidindo sobre onde instalar sua segunda Disnelândia, Walt recebeu uma oferta da nova capital brasileira, Brasília. “Walt está interessado e pode ir pessoalmente ao Brasil se a coisa toda parecer promissora”, disse um executivo da Disney aos colaboradores.

O projeto acabou não vingando e nunca mais o país foi levado em consideração para receber projetos neste sentido do grupo.

Parte 1 - Parte 2 - Parte 3 - Parte 4 (final)

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